terça-feira, 20 de outubro de 2009

Quem brinca com fogo....acaba se queimando

Tá virando moda, casal de jovens se aventurando mundo à fora. Não tendo realmente a noção do perigo, por estar longe das suas famílias(referência). Com tanta violência no mundo, e com o acesso ilimitado a informação, muitos jovens ainda se arriscam, fugindo de casa, acreditando buscar a tão desejada "independência". A história desse casal de adolescentes teve um final feliz, já que nenhuma tragédia ou dano existiu, porém serve como "alerta" para todos que possuem jovens em casa.



Colegas de colégio do casal de namorados adolescentes que fugiu de casa no sábado (17) e foi localizado nesta segunda (19) no litoral paulista ficaram surpresos com a atitude de Lívia Pereira, de 17 anos, e Victor Rodrigues, de 16. Os estudantes disseram que, na escola, o casal não deu nenhum sinal de que sairia de casa.

“Ela veio todos os dias na semana passada, tinha um comportamento normal”, disse o xará do desaparecido, Vitor, de 17 anos, que estuda na mesma sala de Lívia, no 3º ano do ensino médio. Segundo ele, a jovem é uma aluna muito inteligente e dedicada.Colegas disseram que acompanharam notícias sobre o caso durante toda a manhã desta segunda (19) na escola e ficaram calmos ao saber que o casal foi encontrado.
As estudantes Vicktória e Lorena, de 17 anos, que também estão no 3º ano, mas em outra turma, disseram que todos na escola ficaram muito surpresos com a fuga do casal. “Ninguém esperava, conheço a família dela e todos são muito legais”, disse Lorena.

Lorena ressaltou, entretanto, que depois do início do namoro, há um ano, o casal passa a maior parte do tempo junto na escola, sem conversar muito com os demais colegas. O casal estuda no colégio Miguel de Cervantes, na Zona Sul de São Paulo.
“Éramos amigas muito próximas, mas como separamos de sala neste ano e ela começou a namorar, nos distanciamos um pouco”, disse. A estudante afirmou, porém, que Lívia nunca deixou de falar ou cumprimentar os colegas.

Lorena também disse que Lívia é muito inteligente. “Ela vai bem nas provas sem precisar estudar muito”, disse.Victor, por ser um ano mais novo, está no 2º ano do ensino médio. Os colegas afirmaram que o apelido dele na escola é skinhead, por usar roupas e manter um visual parecido com os adeptos da filosofia skinhead (cabelos raspados, jaquetas de couro e gostar do estilo musical punk rock).
Lívia, segundo as amigas, tem um estilo alternativo, mas sempre foi uma garota normal. “A única diferença é o gosto musical dela. A maioria dos alunos da escola gosta de reggae e ela ouve bandinhas de rock”, disse Aline, de 17 anos, que é da mesma turma do cursinho de Lívia. “Mas ela sempre falou com todo mundo”, afirmou a estudante.
Segundo as estudantes, Victor gosta muito de ler e nunca acompanhou um grupo fechado de amigos. “Ele sempre falou com todo mundo, mas nunca o vi com amigos muito próximos”, disse Aline.

As colegas afirmam que, no colégio, Lívia é vista por ter feito Victor abandonar um pouco o estilo skinhead. “Não sabemos porque saíram de casa”, disse Vicktória.

Preocupação

O colégio Miguel de Cervantes disse, em nota, que a notícia do desaparecimento do casal de alunos causou grande preocupação em toda a comunidade da escola. A escola prestou solidariedade aos familiares dos jovens. A direção do colégio disse, porém, que não fará nenhuma declaração sobre o assunto por se tratar de um caso "estritamente familiar".

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